Tucanos apenas reapresentam projetos que não saem do papel
São empreendimentos que fazem parte dos planos do Estado há anos. Entre eles, a finalização e operação da segunda fábrica da Fundação de Remédio Popular (Furp), no município de Américo de Brasiliense, o trem expresso Bandeirantes e a construção de presídios. Além da implantação do VLT na Baixada Santista, da duplicação da rodovia Tamoios (litoral norte), da gestão do Bilhete Único Metropolitano (ônibus interurbano, metrô e trem), e de projetos de saneamento.
Para empresários, a demora para que os projetos saiam do papel se deve à dificuldade de o Estado dar garantias aos investidores.
PPP da Linha 4 permeada por escândalos
Atualmente, o Estado de São Paulo possui três PPPs em operação, a Linha 4 do Metrô, a estação de tratamento de água de Taiaçupeba (Sabesp) e a modernização da linha 8-Diamante da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
A PPP da Linha 4 é marcada por escândalos e já apresentou dificuldade com o prazo de entrega das obras. O projeto começou em 2001 e, na época, a estimativa era de que a linha fosse concluída até 2006. No dia 12 de janeiro de 2007, já atrasada, a construção sofreu um grave acidente: a abertura de uma cratera de 80 metros de profundidade onde hoje funciona a estação Pinheiros. Sete pessoas morreram no acidente. O acidente forçou 212 pessoas a deixar suas residências – foram interditados 94 imóveis do entorno.
Em 2008, vem à tona uma série de denúncias envolvendo agentes do governo do Estado de São Paulo e a multinacional Alstom em um esquema de recebimento de propinas em troca de assinaturas de contratos com o Metrô.
Em 2010, reportagens publicadas pela imprensa apontaram que manuscritos apreendidos pela Polícia Federal, durante a Operação Castelo de Areia, mostram que teria havido corrupção nas obras de extensão da Linha 4 do Metrô.
Os empreendimentos apresentados pelo vice-governador são para as áreas de saneamento, mobilidade urbana, saúde, habitação e sistema prisional.
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